Guilherme de Almeida
De quando em quando ouvem-se ou lêem-se histórias sobre a relação entre a qualidade óptica de um telescópio e a seu efectivo desempenho. Uns pensam que qualquer telescópio é bom (ou que todos os telescópios são iguais desde que sejam da mesma abertura). Outros entendem que se o erro
na frente de onda não for pelo menos λ/10 pv o telescópio não presta (λ designa o comprimento de onda da luz e para os testes de qualidade óptica dos telescópios considera-se geralmente 630 nm ou 532 nm, consoante os construtores). Até onde vão as complacências de uns e os exageros de outros? Estes mitos são realmente interessantes, mas, para terem sentido, as afirmações devem ser completas, caso contrário não se sabe de que é que se está a falar. Informações incompletas prestam-se a distorção informativa. Comentarei neste artigo alguns dos mitos mais correntes.
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