Guilherme de Almeida
Instrumentos de custo geralmente acessível, que muitas vezes até já possuímos mas que nunca nos lembrámos de voltar para o céu, os binóculos são frequentemente esquecidos. Representam, no entanto, um progresso enorme relativamente às capacidades de captação de luz dos nossos olhos. Um passo idêntico, partindo dos binóculos, conduzir-nos-ia a um telescópio com 350 mm de abertura (na gíria dos observadores “um telescópio de 14 polegadas”) ! É conveniente conhecer a possível adequação dos binóculos como instrumentos complementares para a exploração do céu nocturno e é indispensável saber tirar deles o máximo proveito.
O presente artigo tem por objectivo apresentar os principais critérios a ter em conta na apreciação e utilização de um binóculo, a adquirir ou que já se tenha em casa, do ponto de vista das observações astronómicas.