A Excentricidade da Órbita da Terra (I)

Guilherme de Almeida

É sabido dos livros de texto que as órbitas dos planetas são elipses. Assim sendo, a Terra não escapa a este facto. Será possível, com meios muito simples, tanto no aspecto material como do ponto de vista matemático, determinar a excentricidade da órbita do nosso planeta em torno do Sol ? É esse o objectivo deste artigo.

Pode satisfazer a curiosidade de alguns leitores, que queiram fazer as medições necessárias e comparar os seus resultados com os que se vêem nos livros, ou servir de base a um programa de trabalho numa escola secundária, para alunos que estejam integrados num grupo de Astronomia. Este é o artigo 1 numa série de 2.

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Quantas estrelas se vêem no céu?

Guilherme de Almeida

É opinião corrente que as estrelas observáveis a olho nu, num dado local e num dado
instante, são incontáveis. E há também quem afirme que são milhões. De facto, sobretudo
num local escuro, afastado de poluições, luminosas e outras, somos tentados a concordar
com este ponto de vista. No entanto, o número de estrelas visíveis sem ajuda óptica—
mesmo em condições muito favoráveis— é relativamente modesto, muito abaixo das
especulações enraizadas no senso comum.

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Distância focal (3)

A imagem primária forma-se sempre no plano focal ?
Guilherme de Almeida
Este é o terceiro artigo de uma série de quatro dedicada ao conceito de distância focal, às suas implicações e ao modo
de a modificar.
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Distância focal (2)

Qual é a distância focal do seu telescópio ?
Guilherme de Almeida
O presente artigo é uma continuação de um outro (intitulado Distância focal), que saiu no número anterior
de Astronomia de Amadores. Neste segundo artigo trataremos de uma questão que parece óbvia e destituída de
interesse. Então não é verdade que todos os fabricantes indicam a distância focal dos telescópios que produzem,
nos próprios instrumentos ou na documentação que os acompanha?

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Distância focal (1)

Guilherme de Almeida

Este artigo é o primeiro de uma série dedicada ao conceito de distância focal e a várias das suas implicações. Ao longo dos vários artigos desta série iremos abordando sucessivamente, em sequência coerente,
a começar pelos casos mais simples, aspectos muito relevantes para a astronomia de amadores.
curvatura adequada (no segundo caso). Nos telescópios catadióptricos (Schmidt-Cassegrain e Maksutov-Cassegrain), a distância focal é a do sistema formado pelo espelho primário e pelo espelho secundário (a lentecorrectora tem uma influência insignificante na distância focal efectiva do sistema). Veremos seguidamente como se medem as distâncias focais nos diversos casos, o que nos catadióptricos (também conhecidos como telescópios compostos), pode constituir uma surpresa.

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Funcionamento das lentes de Barlow

Guilherme de Almeida

A lente de Barlow é um acessório muito comum e foi inventada em 1834 por Peter Barlow (1775-1852), professor de matemática da Real Academia Militar Inglesa. A Barlow é essencialmente um acessório modificador da distância focal da objectiva. É frequente ouvir perguntar como funciona a lente de Barlow.
Algumas pessoas surpreendem-se pelo facto de a lente de Barlow (por ser divergente e porque “diminui o tamanho” dos objectos quando se espreita pelo tubo) produzir um aumento de amplificação do telescópio. Outras pessoas ficam espantadas ao verificar que a Barlow consegue, com um pequeno acréscimo do comprimento total do tubo do telescópio, duplicar ou triplicar a distância focal efectiva da sua objectiva.

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O telescópio ideal

Guilherme de Almeida

O conceito de ideal é demasiado difuso. Quem é que no dia-a-dia tem o automóvel ideal, o computador ideal, a casa ideal, a aparelhagem de som ideal, etc. Quem? Porque é que o telescópio que utilizamos deveria ser o ideal? Seguem-se algumas considerações a ter em conta. Este texto é necessariamente resumido, por limitações de espaço No final, leitor encontrará outras fontes à sua disposição, onde poderá obter informações mais pormenorizadas sobre estes assuntos e sobre outros directamente relacionados com eles.

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Como escolher e utilizar binóculos para observações astronómicas

Guilherme de Almeida
Instrumentos de custo geralmente acessível, que muitas vezes até já possuímos mas que nunca nos lembrámos de voltar para o céu, os binóculos são frequentemente esquecidos. Representam, no entanto, um progresso enorme relativamente às capacidades de captação de luz dos nossos olhos. Um passo idêntico, partindo dos binóculos, conduzir-nos-ia a um telescópio com 350 mm de abertura (na gíria dos observadores “um telescópio de 14 polegadas”) ! É conveniente conhecer a possível adequação dos binóculos como instrumentos complementares para a exploração do céu nocturno e é indispensável saber tirar deles o máximo proveito.
O presente artigo tem por objectivo apresentar os principais critérios a ter em conta na apreciação e utilização de um binóculo, a adquirir ou que já se tenha em casa, do ponto de vista das observações astronómicas.

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Dicas para quem vai começar

Guilherme de Almeida

Se começou agora a interessar-se por Astronomia e observações astronómicas, ou se está a dar os primeiros passos na aventura fascinante do conhecimento do céu, tome em consideração estas sugestões. Indico-lhe algumas dicas para facilitar a sua entrada no mundo fascinante das observações astronómicas. Siga-as se quiser. O texto pode parecer-lhe longo, mas verá que é útil.

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