Guilherme de Almeida
Publiquei um artigo sobre a construção de uma estrela artificial, no n.º 11 (Julho-Setembro de 2001) da revista Astronomia de Amadores, págs. 36 a 38. Tratava-se de uma construção relativamente simples, mas exigindo algum trabalho construtivo. Neste novo artigo descreverei uma estrela artificial ainda mais simples, de custo baixíssimo e resultados comprovados.
Estatégias de colimação: o método de Yuri
Guilherme de Almeida
Colimar um telescópio, seja qual for a sua configuração óptica, é um procedimento de
aproximações sucessivas, tendo por objectivos:
a) anular a coma no eixo óptico;
b) garantir que a condição anterior se verifica nas posições intrafocal e extrafocal;
c) fazer coincidir o centro do campo de iluminação total, no plano focal, com o centro do campo
da ocular, ou do dispositivo de registo (CCD, película fotográfica, etc.).
Jun, 2012
Alguns mitos sobre telescópios e qualidade óptica
Guilherme de Almeida
De quando em quando ouvem-se ou lêem-se histórias sobre a relação entre a qualidade óptica de um telescópio e a seu efectivo desempenho. Uns pensam que qualquer telescópio é bom (ou que todos os telescópios são iguais desde que sejam da mesma abertura). Outros entendem que se o erro
na frente de onda não for pelo menos λ/10 pv o telescópio não presta (λ designa o comprimento de onda da luz e para os testes de qualidade óptica dos telescópios considera-se geralmente 630 nm ou 532 nm, consoante os construtores). Até onde vão as complacências de uns e os exageros de outros? Estes mitos são realmente interessantes, mas, para terem sentido, as afirmações devem ser completas, caso contrário não se sabe de que é que se está a falar. Informações incompletas prestam-se a distorção informativa. Comentarei neste artigo alguns dos mitos mais correntes.
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