Astrofesta 2012

Astrofesta 2012  no Observatório / Centro Ciência Viva de Constância nos dias 10, 11 e 12 de Agosto

A XIX edição da Astrofesta Nacional vai ter lugar no Centro Ciência Vivade Constância, nos dias 10, 11 e 12 de Agosto, ocasião que este ano coincidirá com uma fase lunar posterior a Quarto Minguante, o que permitirá céu escuro durante a maior parte da noite, permitindo assim uma observação privilegiada das Perseidas, “estrelas cadentes” caraterísticas desta época. A conjunção da Lua com Júpiter constituirá aliciante para curiosos e mesmo astrónomos amadores, com realce para as particularidades das luas de Júpiter, cujas posições sucessivas constituirão a “ponte” para aludir a Galileu e às suas descobertas de 1609 e 1610.

As centenas de participantes que habitualmente participam na Astrofesta terão oportunidade de assistir a palestras que cobrem temas desde a história da Astronomia, à investigação espacial e à astrofísica, incluindo ainda os fenómenos associados aos meteoros que permanentemente ocorrem na atmosfera terrestre, em particular as de 11-12 de Agosto.

O facto de se comemorar este ano o 50.º aniversário do ESO (Observatório Europeu do Sul) justifica a presença de investigadores daquela instituição e ainda uma exposição de imagens obtidas pelos diversos equipamentos disponíveis nas instalações da referida organização científica de que Portugal faz parte.

Como sempre, este encontro de astrónomos amadores e profissionais e centenas de pessoas curiosas pelas ciências dos astros, serve para mostras e vendas de equipamentos, acessórios e livros relacionados com o tema e ainda para a convivência entre amantes da natureza, num ambiente que mistura conversas e observações através de dezenas de telescópios de tipos variados, numa noite que começa com Marte e Saturno lado a lado e só termina quando a Lua aparece – em plena constelação do Touro – ladeada por Júpiter e Vénus. Antes disso já dezenas de galáxias, nebulosas e enxames estelares passaram por telescópios e binóculos e saciaram a curiosidade de quem aproveita as férias para passar uma noite diferente

mais info: http://constancia.cienciaviva.pt/home/gdestaques.asp?accao=shownot&id_noticia=126

Uma estrela artificial de fácil construção

Guilherme de Almeida
Publiquei um artigo sobre a construção de uma estrela artificial, no n.º 11 (Julho-Setembro de 2001) da revista Astronomia de Amadores, págs. 36 a 38. Tratava-se de uma construção relativamente simples, mas exigindo algum trabalho construtivo. Neste novo artigo descreverei uma estrela artificial ainda mais simples, de custo baixíssimo e resultados comprovados.

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Estatégias de colimação: o método de Yuri

Guilherme de Almeida

Colimar um telescópio, seja qual for a sua configuração óptica, é um procedimento de
aproximações sucessivas, tendo por objectivos:
a) anular a coma no eixo óptico;
b) garantir que a condição anterior se verifica nas posições intrafocal e extrafocal;
c) fazer coincidir o centro do campo de iluminação total, no plano focal, com o centro do campo
da ocular, ou do dispositivo de registo (CCD, película fotográfica, etc.).

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Alguns mitos sobre telescópios e qualidade óptica

Guilherme de Almeida

De quando em quando ouvem-se ou lêem-se histórias sobre a relação entre a qualidade óptica de um telescópio e a seu efectivo desempenho. Uns pensam que qualquer telescópio é bom (ou que todos os telescópios são iguais desde que sejam da mesma abertura). Outros entendem que se o erro
na frente de onda não for pelo menos λ/10 pv o telescópio não presta (λ designa o comprimento de onda da luz e para os testes de qualidade óptica dos telescópios considera-se geralmente 630 nm ou 532 nm, consoante os construtores). Até onde vão as complacências de uns e os exageros de outros? Estes mitos são realmente interessantes, mas, para terem sentido, as afirmações devem ser completas, caso contrário não se sabe de que é que se está a falar. Informações incompletas prestam-se a distorção informativa. Comentarei neste artigo alguns dos mitos mais correntes.
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Poluição luminosa: o desperdício inútil de recursos energéticos

Guilherme de Almeida

Fala-se muito em poluição, nos mais variados sentidos, da poluição química à poluição sonora, da poluição visual do ambiente à diminuição drástica da biodiversidade nos rios e lagos. A poluição luminosa apresenta inconvenientes de vária ordem, que atingem o cidadão comum nos aspectos mais dramáticos: o bolso, o descanso e a qualidade de vida.

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Efeitos da poluição luminosa no espectáculo do céu nocturno

Guilherme de Almeida

A poluição luminosa é o maior inimigo da beleza e imponência do céu nocturno. Devido aos
sistemas de iluminação mal dirigidos, mal instalados ou deficientemente projectados, muita luz é
lançada, indevidamente, para cima. O resultado prático é que o céu nocturno deixa de ser negro. O
número de estrelas visíveis a olho nu diminui drasticamente e as poucas estrelas visíveis tornam-se
débeis, ténues representações da sua presença poderosa e fascinante, bem visível sob céus escuros.
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A magnitude aparente do Sol, visto de outros céus

Guilherme de Almeida

O nosso Sol, visto de outros lugares do Universo, apresentará, como se sabe, menor diâmetro aparente e menos brilho à medida que nos afastamos dele. Qual será a sua magnitude visual aparente nessas condições? Para este artigo calculei, caso a caso, a magnitude visual aparente do Sol, visto de vários pontos do Universo: primeiro do Sistema Solar (acima da atmosfera de cada planeta) e depois mais além…

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As 10 maiores dificuldades do recém-chegado à Astronomia amadora

Guilherme de Almeida

José Manuel (nome fictício) acaba de comprar o seu primeiro telescópio. Está entusiasmado com as maravilhas que espera ver através dele e com o que imagina vir a descobrir nessas observações. No entanto, logo na primeira tentativa, passa-se algo de errado: em vez das estrelas esplendorosas que esperava observar, não vê absolutamente nada! A Lua não é nítida como ele esperava e a imagem parece dançar. O que é que está a correr mal? Isto não é raro de acontecer, mesmo com os telescópios mais sofisticados actualmente disponíveis. Este artigo chama a atenção do leitor para as principais coisas que podem correr mal; poderá ajudá-lo a desembaraçar-se desses problemas e a começar as suas observações com sucesso.

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