Por: Guilherme de Almeida
Diz-se frequentemente que as estrelas duplas orbitam em torno do seu centro de massa (CM) comum. A
Terra e a Lua orbitam em torno do centro de massa respectivo, etc. Afinal, o que é o centro de massa de um
sistema de “corpos”?. Farei alguma considerações justificativas, mas os leitores que não queiram seguir todos
os passos podem reter as conclusões. Simplifiquemos para o caso de 2 corpos apenas. Admitamos ainda que
são ambos esféricos e homogéneos ou, pelo menos, constituídos por camadas homogéneas (podendo cada
camada ter densidade diferente das outras). Nestas condições a distribuição de massa é equilibrada
simetricamente em relação ao centro de cada esfera.
Livros Antigos de Astronomia na Biblioteca do Colégio Militar
Livros antigos de Astronomia existentes no acervo da Biblioteca do Colégio Militar
por: Guilherme de Almeida
Criado em 1803, o Colégio Militar (CM) comemorou recentemente 206 anos de actividade. Ao longo de todos estes anos, mercê de alguns espíritos mais esclarecidos, a sua Biblioteca acumulou obras de grande valor, embora a existência de muitas delas seja desconhecida dos estudiosos desta temática e de outro público interessado.
Colocar uma Montagem Equatorial em Estação
Pedro Ré
Nem todas as montagens são adequadas para a realização de astrofotografias. Quanto mais robusta for a montagem tanto melhor. Algumas montagens frágeis vibram facilmente sendo menos aconselhadas para a realização de fotografias astronómicas
Como construir uma estrela artificial
Guilherme de Almeida
Os melhores objectos para testar a boa qualidade óptica de um telescópio, ou a sua correcta colimação, são as estrelas. No entanto, é raro que as condições propícias se verifiquem. Neste artigo mostra-se como construir uma estrela artificial plenamente eficaz e muito útil, com meios simples e poucos custos.
Como construir um Observatório de Tecto de Correr
Pedro Ré
No último número da revista da Revista Astronomia de Amadores (nº 20) descrevi e ilustreis alguns observatórios construídos por astrónomos amadores portugueses (Observatórios de Astrónomos Amadores I- Cúpulas).
Neste artigo referimos outro tipo de observatórios, mais simples de construir, os observatórios de tecto-de-correr.
Construção de um pilar fixo para instalação de Telescópios
CONSTRUÇÃO DE UM PILAR FIXO PARA A
INSTALAÇÃO DE TELESCÓPIOS
Pedro Ré
A realização de um pilar fixo constitui uma excelente alternativa, para quem queira
instalar um telescópio de um modo permanente ou semi-permanente, e não tenha a
possibilidade de optar pela construção de um observatório.
Evite danificar os tubos das oculares
Guilherme de Almeida
Para fixar as oculares, os espelhos diagonais e as lentes de Barlow aos tubos porta-oculares dos telescópios existe geralmente um pequeno parafuso, de aperto manual, situado de um dos lados desse tubo (parafuso de fixação de acessórios).
Apertando moderadamente o parafuso de fixação, depois de se ter inserido um dos acessórios anteriormente referidos, evita-se que esse acessório caia se o porta oculares ficar voltado para baixo. Essa orientação do porta-oculares é frequente na utilização dos telescópios, e por isso (fala a experiência) não nos devemos esquecer de apertar esse parafuso, o suficiente para que o acessório não sofra quedas desastrosas.
Pela mesma razão, os acessórios onde se montam oculares (espelhos diagonais, prismas diagonais, prismas erectores e lentes de Barlow) também têm esses parafusos de fixação, como é sabido.
O problema da condensação de humidade nas superfícies ópticas: o ponto de orvalho
O problema da condensação de humidade nas superfícies ópticas: o ponto de orvalho
Guilherme de Almeida
Quem é que, ao ar livre, não ficou aborrecido alguma vez ao ver que as imagens observadas através o seu telescópio perderam contraste e as estrelas passaram a ser “adornadas” com uma auréola difusa ? É a condensação da humidade atmosférica nas superfícies ópticas frias: um fenómeno natural, mas aborrecido……
O problema dos equipamentos de óptica guardados: o desenvolvimento de fungos
Guilherme de Almeida
Parece sensato guardar equipamentos de óptica bem fechados, hermeticamente fechados se
possível. No entanto, quem o fez, por vezes arrependeu-se amargamente. Veio a encontrar mais
tarde o equipamento com um cheiro a mofo bem evidente. Uma observação atenta mostra que
as lentes, vistas contra a luz, aparentam um padrão reticulado e característico, parecido com
teias de aranha ou com traços aleatórios. Pensa-se que é sujidade, limpa-se, e as coisas em
geral não melhoram. Na maior parte dos casos o problema é detectado demasiado tarde, já num
estado irreversível. Isto soa a assunto familiar (com más recordações) para alguns leitores, mas
parecerá novidade a outros. Prevenir é a melhor das soluções.
Calculador para focagem de telescópios a pequenas distâncias – Ficheiro Excell
Focagem de telescópios para pequenas distâncias ( 1 )
Guilherme de Almeida