Estatégias de colimação: o método de Yuri

Guilherme de Almeida

Colimar um telescópio, seja qual for a sua configuração óptica, é um procedimento de
aproximações sucessivas, tendo por objectivos:
a) anular a coma no eixo óptico;
b) garantir que a condição anterior se verifica nas posições intrafocal e extrafocal;
c) fazer coincidir o centro do campo de iluminação total, no plano focal, com o centro do campo
da ocular, ou do dispositivo de registo (CCD, película fotográfica, etc.).

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Alguns mitos sobre telescópios e qualidade óptica

Guilherme de Almeida

De quando em quando ouvem-se ou lêem-se histórias sobre a relação entre a qualidade óptica de um telescópio e a seu efectivo desempenho. Uns pensam que qualquer telescópio é bom (ou que todos os telescópios são iguais desde que sejam da mesma abertura). Outros entendem que se o erro
na frente de onda não for pelo menos λ/10 pv o telescópio não presta (λ designa o comprimento de onda da luz e para os testes de qualidade óptica dos telescópios considera-se geralmente 630 nm ou 532 nm, consoante os construtores). Até onde vão as complacências de uns e os exageros de outros? Estes mitos são realmente interessantes, mas, para terem sentido, as afirmações devem ser completas, caso contrário não se sabe de que é que se está a falar. Informações incompletas prestam-se a distorção informativa. Comentarei neste artigo alguns dos mitos mais correntes.
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Poluição luminosa: o desperdício inútil de recursos energéticos

Guilherme de Almeida

Fala-se muito em poluição, nos mais variados sentidos, da poluição química à poluição sonora, da poluição visual do ambiente à diminuição drástica da biodiversidade nos rios e lagos. A poluição luminosa apresenta inconvenientes de vária ordem, que atingem o cidadão comum nos aspectos mais dramáticos: o bolso, o descanso e a qualidade de vida.

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Efeitos da poluição luminosa no espectáculo do céu nocturno

Guilherme de Almeida

A poluição luminosa é o maior inimigo da beleza e imponência do céu nocturno. Devido aos
sistemas de iluminação mal dirigidos, mal instalados ou deficientemente projectados, muita luz é
lançada, indevidamente, para cima. O resultado prático é que o céu nocturno deixa de ser negro. O
número de estrelas visíveis a olho nu diminui drasticamente e as poucas estrelas visíveis tornam-se
débeis, ténues representações da sua presença poderosa e fascinante, bem visível sob céus escuros.
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A magnitude aparente do Sol, visto de outros céus

Guilherme de Almeida

O nosso Sol, visto de outros lugares do Universo, apresentará, como se sabe, menor diâmetro aparente e menos brilho à medida que nos afastamos dele. Qual será a sua magnitude visual aparente nessas condições? Para este artigo calculei, caso a caso, a magnitude visual aparente do Sol, visto de vários pontos do Universo: primeiro do Sistema Solar (acima da atmosfera de cada planeta) e depois mais além…

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As 10 maiores dificuldades do recém-chegado à Astronomia amadora

Guilherme de Almeida

José Manuel (nome fictício) acaba de comprar o seu primeiro telescópio. Está entusiasmado com as maravilhas que espera ver através dele e com o que imagina vir a descobrir nessas observações. No entanto, logo na primeira tentativa, passa-se algo de errado: em vez das estrelas esplendorosas que esperava observar, não vê absolutamente nada! A Lua não é nítida como ele esperava e a imagem parece dançar. O que é que está a correr mal? Isto não é raro de acontecer, mesmo com os telescópios mais sofisticados actualmente disponíveis. Este artigo chama a atenção do leitor para as principais coisas que podem correr mal; poderá ajudá-lo a desembaraçar-se desses problemas e a começar as suas observações com sucesso.

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Astrofesta 2011 * imagens

Esta ano a Astrofesta realizou-se nos dias 5, 6 e 7 de Agosto no OAL no âmbito das celebrações dos 150 anos desta instituição. A APAA colaborou activamente na organização e está disponível um mosaico de Ramalho Ferreira com um resumo de imagens:

astrofesta2011_imagens

 

astrofesta2011 
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O céu em píxeis

 

O universo visto pela câmara de portugueses


o-ceu-em-pixeis

A beleza do céu nocturno tem inspirado pintores e fotógrafos. Modernamente, com meios digitais relativamente modestos, os astrónomos amadores produzem imagens extraordinárias, onde se vêm planetas, enxames de estrelas e galáxias com um pormenor anteriormente impensável. São imagens belíssimas, que revelam aspectos desconhecidos do firmamento.

A Taguspark, SA, em parceria com a Associação Portuguesa de Astrónomos Amadores (APAA) e o Núcleo Interactivo de Astronomia (NUCLIO), apresenta uma exposição baseada em imagens digitais seleccionadas, obtidas por astrónomos amadores portugueses – O céu em píxeis. O universo visto pela câmara de portugueses.

Imagens do nosso sistema solar, da cor das estrelas, dos eclipses e do céu profundo poderão ser vistas nesta exposição. Mas também poderá ser feito um percurso pela história da astrofotografia, ou mesmo conhecer melhor as características técnicas dos diferentes tipos de telescópios, os exemplos dos observatórios de astrónomos amadores existentes em Portugal e as consequências da poluição luminosa, quer em termos ambientais e sociais, quer na observação do próprio céu.

A exposição é essencialmente composta por imagens obtidas por astrónomos amadores portugueses, tais como Pedro Ré, Miguel Claro, António Peres Gomes, José Carlos Diniz e Paulo Casquinha, algumas recorrendo a meios sofisticados, outras através de meios ao alcance de qualquer entusiasta.

Uma exposição a não perder. Para jovens e adultos. Depois de a ver lembre-se: da próxima vez que apreciar um céu estrelado sinta-se orgulhoso por todos os mistérios que a humanidade, sem sair da Terra, já conseguiu desvendar. Alguns deles por astrónomos amadores portugueses

 Noticias da Inauguração “aqui”

Histórias de astrónomos amadores (Parte 5)

► coordenação de Guilherme de Almeida

Continuam-se, nesta quinta parte, as histórias de astronomia e astrónomos amadores, contadas por
quem as viveu e sentiu. Estes episódios, insólitos e inesperados, parecem à primeira vista difíceis de
acreditar, ou saídos de um filme, mas são mesmo reais. Agradeço mais uma vez, aos respectivos
autores, o envio destas histórias tão interessantes. As quatro partes anteriores da mesma série foram
publicadas na revista Astronomia de Amadores, nos números 12, 13, 14 e 15 (respectivamente).

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