Tamanho da Imagem no plano focal

Sobre o tamanho da imagem no plano focal de um telescópio

Guilherme de Almeida

Neste artigo propomo-nos, mostrar como se pode determinar analiticamente o tamanho da imagem
de um dado objecto, no plano focal de um telescópio, em função da distância focal efectiva do
instrumento utilizado. Este assunto interessa tanto para a astrofotografia analógica como para a sua
congénere digital, revelando-se, por isso, de interesse para muitos utilizadores de telescópios que
pretendam registar imagens de objectos extensos, prevendo que fracção do tamanho do chip do CCD
essa imagem ocupará. E também permite calcular o tamanho com que a imagem aparecerá no plano
do diafragma de campo de uma ocular. Como vamos ver, o cálculo dessas dimensões é mais fácil do
que parece.

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O ABC das câmaras CCD

Pedro Ré

aparecimento recente de câmaras CCD1 refrigeradas e não refrigeradas tem vindo a revolucionar as técnicas de obtenção de imagens astronómicas. Estes dispositivos foram desenvolvidos pela primeira vez em 1970 nos Laboratórios Bell por W. Boyle e G. Smith.
Os sensores ou detectores CCD são constituídos por uma superfície sólida sensível à luz, dotada de circuitos que permitem ler e armazenar electronicamente imagens digitais. O conjunto formado pelo detector CCD, circuitos electrónicos, sistema de refrigeração e suporte mecânico constituem uma câmara CCD

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Uma sessão de observação e obtenção de imagens CCD do Céu Profundo

Pedro Ré

De um modo geral podemos resumir em somente dois pontos as enormes vantagens que as câmaras CCD têm relativamente às emulsões fotográficas: 1) conseguem registar até 90% dos fotões incidentes (elevada eficiência quântica) contrariamente às emulsões fotográficas que apenas registam 2 a 5%;
2) não apresentam uma falha de reciprocidade, isto é, o seu sinal de saída, “output”, é quase directamente proporcional aos fotões incidentes (linearidade quase perfeita). Isto significa que se podem obter imagens de objectos do céu profundo em poucos minutos ao contrário do que sucede se utilizarmos emulsões fotográficas, que requerem dezenas de minutos ou mesmo horas.

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Fotografar Planetas

Pedro Ré

A fotografia de planetas, tal como alguns aspectos da fotografia solar e lunar, pode ser considerada como fotografia de alta resolução e constitui um domínio relativamente especializado e exigente da fotografia astronómica. A maioria das fotografias de planetas é actualmente realizada recorrendo ao uso de câmaras CCD refrigeradas e de Webcams. A fotografia planetária pode ser facilmente realizada a partir de um ambiente urbano em que poluição luminosa é moderada ou intensa.

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Fotografar o Céu

Pedro Ré

Fotografar o céu é uma ambição natural de muitas pessoas, entre as quais se contam os entusiastas de fotografia e de astronomia, os amantes da natureza e os astrónomos amadores. Por vezes pensa-se que registar estas imagens exige equipamento altamente sofisticado e amplos conhecimentos, mas algumas destas fotografias, nem por isso menos belas, estão ao alcance de qualquer pessoa motivada e persistente. O equipamento necessário é, por vezes, surpreendentemente simples.

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Fotografar o Sol

Pedro Ré

Observar e fotografar o Sol pode ser extremamente perigoso se não forem tomadas as
necessárias precauções (NUNCA SE DEVE OBSERVAR OU FOTOGRAFAR O SOL SEM SE RECORRER AO USO DE FILTROS APROPRIADOS).

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Fotografar a Lua

Pedro Ré

A Lua é um dos objectos celestes mais fáceis de fotografar. É relativamente simples obter boas fotografias
lunares recorrendo a equipamento pouco sofisticado. O nosso satélite pode ser fotografado recorrendo a inúmeros
instrumentos. Pode utilizar-se uma teleobjectiva ou um telescópio. O diâmetro da imagem da Lua, no plano focal do
filme, ou do sensor CCD, depende da distância focal do instrumento.

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